Texto da escritora Lorena Yanenko, sobre arte e espiritualidade,

 a partir da entrevista que ela fez comigo no instagram:

A internet não ajudou e apenas na segunda tentativa, eu e @giselemouraart conseguimos engatar a conversa.

Minha primeira live aconteceu e tomou um rumo diferente do que eu esperava. Não só pelos problemas técnicos, mas pelo tema da conversa.

Eu planejei entrevistá-la sobre processo criativo e sua trajetória de artista. Falamos disso também, mas não foi o principal.

Eu e ela nos conhecemos por meio da Sahaja Yoga e, perguntei o quanto isso faz diferença em seu trabalho. Ela respondeu o que eu já suspeitava - a sua arte e própria criatividade nascem de uma profunda e importante conexão com a meditação.

Gisele é uma artista plástica, mas não é assim que eu a definiria. Antes de ser artista, Gisele é uma pessoa espiritual - e isso reflete em tudo o que as suas mãos tocam.

Nossa conversa me fez refletir como a criatividade não tem nada a ver com a mente racional. Não existe uma fórmula ou receita para criar algo que tenha valor artístico ou até mesmo eterno.

É preciso um ingrediente único. Um detalhe mágico. Um sopro divino. Essa é a fonte da criação - é de lá que vêm as ideias. É de lá que surgem as composições de Mozart e as invenções de Da Vinci. É aquilo que não podemos ver, definir ou tocar. Apenas sentir.

Cada vez mais acredito que a pessoa criativa não é mais do que um instrumento. É por meio dela que o divino se manifesta em toda a sua beleza, harmonia e equilíbrio.