Allegro
acrílica sobre tela
100 x 100 cm
vendida
  
detalhe
Palco
acrílica sobre tela
150 x 100 cm
vendida
detalhe
Convido a todos para minha exposição no Espaço de Arte da Concessionária Recreio, Belo Horizonte, Av Barão Homem de Melo, 3.535


 http://www.recreionet.com.br/bh/espaco_recreio

http://www.agendabh.com.br/eventos_detalhes.php?CodEve=4541
Grão
acrílica sobre tela
100 cm (diâmetro)
vendida
Morada
acrílica sobre tela
150 x 100 cm
vendida

 detalhe
Solo
acrílica sobre tela
120 x 120 cm
vendida
detalhe
Rendeiras
acrílica sobre tela
120 x 80 cm
vendida
 detalhe
Sinfonia
acrílica sobre tela
100 cm
vendida
detalhe
Colheita
acrílica sobre tela
150 x 100 m
vendida

 
detalhe

Uns, com os olhos postos no passado,
Vêem o que não vêem: outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, vêem
O que não pode ver-se.

Porque tão longe ir pôr o que está perto _
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.

Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
E, que vivemos, morreremos. Colhe
o dia, porque és ele.


Fernando Pessoa

       O trabalho da artista Gisele Moura traduz o que o poeta Manoel de Barros definiu como “infância da Língua”. Pode-se compreender esta “infância” como a extrema liberdade de ver o mundo e recriá-lo. Sua liberdade compositiva e plástica expressa as coisas inominadas, propiciando uma leitura aberta.
       Flores que nos desassociam da palavra e do sentido flor.
       Espaço que se isenta de seu léxico.
       Cores que se transfiguram em tempo e memória.
       Imagens livres de gramáticas. Basta abrir a forma e se inserir dentro dela.
       A liberdade é o cerne de seu trabalho, e sua leitura em espiral doa novo sentido ao sol, à flor, ao universo, como se fosse infância da pintura. Pintura que não é imagem, pintura que é também palavra, som e poesia.   

Angélica Oliveira (artista plástica, estilista e professora da área de design da UEMG e da FUMEC)

*Baseado em Manoel de Barros – livro Poemas Rupestres, 2004.

            A artista plástica Gisele Moura apresenta sua nova exposição, Florescências. Fica evidente a influência da arte oriental, que traduz seu  desejo de uma total integração.
            Ela não se afasta, no entanto, da cultura popular brasileira, mais evidente em sua obra anterior. Suas telas de cores vibrantes nos remetem às chitas coloridas das bandeiras decoradas de festas do norte das Minas Gerais e nordeste do país. Podemos sentir o ressoar dos pandeiros a ecoar em nossos corações. É como unir mantras e modinhas, juntos numa mesma inspiração.
            Há coerência e sensibilidade em sua arte. Percebe-se um elemento recorrente: a espiral – fonte e caminho para o infinito. Ao apreciar sua obra, o espectador é surpreendido não só pela técnica bem elaborada e pelo requinte de detalhes. O que ela nos transmite é muito mais: harmonia e a paz. 

Vera Pinheiro (arte-educadora)
Kahuna
Acrílica sobre tela
0,80 x 1,20 m


 (detalhe)
Teõn Hô
Acrílca sobre tela
1,0 x 1,50 m
vendida

(detalhe)