Gisele Moura

Exposição A Grande Mãe

Escola de Filosofia NOVA ACRÓPOLE - Belo Horizonte / MG

08/12/2015 - Abertura

10/12/15 - Palestra: Simbolismo da Grande Mãe nas diversas culturas

Exposição Mãe Nossa em Tiradentes - MG

Espaço Moksha de Yoga e Terapias Holísticas EMYTH LUZ

de 17 de julho a 2 de agosto de 2015

11 /08/ 15 - Palestra Mãe Nossa na Universidade Federal de São João Del Rei -disciplina Educação Ambiental do curso de pedagogia

Exposição Mãe Nossa em Belo Horizonte

Galeria de Arte do PIC

Curadoria Guiomar Lobato

de 12 de maio a 06 de junho de 2015

31/05/15 - Palestra Mãe Nossa - 1ºano do ensino médio do Colégio São Paulo BH

Mãe Nossa na Galeria do PIC
Gisele Moura na Galeria do PIC - ENCONTRO

Exposição Mãe Nossa em Cabo Frio - RJ

De 05 de abril a 06 de maio de 2015

Reportagem Jornal G1 - Região dos Lagos
Radio Lagos Online

Exposição Mãe Nossa

Casa da Chica da Silva

IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico)
DIAMANTINA / MG

Palestra na UFVJM (Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri - turmas de história antiga e de semiologia e comunicação, professoras Flávia Amaral e Luisa Godoy)

Palestra no auditório da UEMG - Ibirité

Exposição Mãe Nossa
Gisele Moura

de 04 a 30 de setembro de 2014

Galeria da Prefeitura de Contagem

Contagem / MG

Palestras para turmas de escolas municipais de Contagem / MG

Exposição Mãe Nossa

Gisele Moura

de 7 a 27 de agosto de 2014

Casa de Cultura Maestro Dungas, Itabirito / MG

Palestra e atividades relacionadas à exposição Mãe Nossa , para alunos de teatro de Itabirito/ MG

Palestra na UFMG para alunos da disciplina Educação e Espiritualidade, da professora Teca Travalha

Agradecimentos:

à grande Mestra e Mãe Shri Mataji Nirmala Devi, a quem dedico toda a minha arte;

a Gwenael Verez, autor do livro “A Mãe e a Espiritualidade”,
que foi ponto de partida e inspiração para esta exposição;

aos sahaja yoguis, à minha mãe, ao meu pai,

e a todas as pessoas que me ajudaram para que esta exposição se realizasse.

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QUEM SOU EU

Sou artista plástica formada em desenho pela Universidade Federal de Minas Gerais. Esse é um título que me acrescentou experiências e algumas técnicas, porém não mais importantes do que a vivência de desenhar viagens em caderninhos que minha mãe levava com lápis de cor para que pudéssemos fazer registros, aprendendo a ver e reler nossas impressões através de traços e cores.

Alguns professores me mostraram que minha linha podia chegar muito longe. Outros me ensinaram enxergar o que existe além dos objetos.

Outros, ainda, me levaram a desacreditar, muitas vezes, da minha capacidade. Creio que esses tenham me ajudado a me superar, depois de quase desistir muitas vezes, e às vezes por muito tempo! Até aprender a me fortalecer e acreditar!

Experimentei pesquisar sobre a preocupação social na arte brasileira e sobre a arte popular, naquela época tão desvalorizada nas escolas de Bela Artes. Mergulhei na teoria e descobri muita coisa, até descobrir que a vida me ensinou mais!

Morei em Granada, Espanha, onde tive o privilégio de contemplar a arte moura, tão rica em detalhes, fontes e fé. Quase morei no Recife, onde descobri que as cores, o sol e a alegria formam uma mistura que se tornou fonte de inspiração. Quase morei em Ouro Preto, onde, ao subir e descer ladeiras, o tempo para e a gente assiste a vida, como num filme. Morei em Valparaíso, Chile, onde descobri que um povo introspectivo e sofrido pode se transcender através das cores de suas casinhas nos morros e de um emaranhado de fios de luz que desenham, pelas ladeiras estreitas, as linhas de suas vidas misteriosas. Morei no Tocantins, próximo à Ilha do Bananal, onde conheci o cuidado estético e o esmero com que os caboclos cuidam de suas casas isoladas no coração do Brasil.

Dancei muito! Dança indígena, espanhola, chilena, cubana, nordestina, mineira... acho que minha obra dança um pouco também. Cantei andando pelas ruas de todos os lugares onde fui, ouvi músicas ao pintar e escrevi suas letras em meus quadros, até que eles aprenderam a cantar um pouco também.

Vivenciei a cultura popular de diversas partes do Brasil, ao participar, por alguns anos, de um grupo de danças brasileiras. Aprendi muito com nosso povo simples, sábio e hospitaleiro.

Observei a natureza de todos os lugares por onde passei, a diversidade estética e cultural e me encantei com a ciranda pernambucana, que representa tão bem a mistura de raças, credos, experiências e culturas que dançam juntas de mãos dadas. Até hoje minhas pinturas giram em círculos e formam espirais, buscando esse ideal.

Me procurei muito do lado de fora e encontrei algumas partes do meu quebra-cabeça, que só começou a tomar forma quando comecei a procurar dentro de mim. Aprendi a meditar e escutar o silêncio, e cada dia mais, descubro que todo o universo também existe dentro de cada um de nós.

E só então, a arte começou a se manifestar em minha vida com plenitude.